terça-feira, 9 de agosto de 2011


O relacionamento do criador ou treinador com a sua criação é fator importante no desempenho e saúde das aves combatentes. Apesar de a psicologia achar que "personalidade” seja algo só atribuível a seres humanos, quem cria e convive com seus animais percebe, se tiver sensibilidade, que realmente existem diferenças comportamentais dentro de uma mesma espécie, inclusive entre os indivíduos.
Uma grande parte dessas diferenças deve-se, principalmente, ao manejo e ao relacionamento com os seus donos. Daí a importância de se respeitar as suas respectivas naturezas, seus limites e, principalmente, os seus direitos de ser aquilo que são por natureza.
Achar que raças reconhecidamente de combate vão mudar seu modo natural de ser em virtude de algum decreto ou devaneio humano é achar que se possa fazer uma lei para impedir a erupção de um vulcão!
O desconhecimento de certos fatores ligados ao galo combatente tem gerado preconceitos históricos e as raças só não foram extintas ainda porque os verdadeiros amantes do galismo conservam, ao lado das tradições populares, suas atividades de seleção e aprimoramento, fundando associações, mantendo viva uma espécie que, se dependesse de alguns "defensores da natureza", já estaria extinta há muito tempo.
   As aves combatentes brigam, por extinto, não são os criadores que os pões as brigas, se os soltarem eles irão brigar, as pessoas acham que os galistas são criminosos, mais os verdadeiros criminosos estão por ai matando, geralmente roubando os dinheiros públicos, então é sempre bom as pessoas pensarem bem antes de falar.


Algumas coisas indispensáveis para uma excelente criação


              

Obviamente, não se pretende aqui fazer uma preleção aos galistas adiantados que, justamente por usarem tecnologias modernas como chocadeiras e criadeiras, rotinas de vacinação e manejo correto além de manterem uma higiene impecável em suas instalações, estão perfeitamente entrosados com os modernos métodos de avicultura. Mesmo porque as diferenças entre as condições econômicas muitas vezes determinam o futuro de um plantel.
O importante não é criar em quantidade, mas com qualidade e respeito a suas aves. Se não  puder possuir 200 aves em ótimas condições, procuremos ter apenas o número  a que possamos realmente dispensar os melhores cuidados possíveis.
Existem fundamentos que são indispensáveis em qualquer criação:

1- Excelência dos REPRODUTORES: sem um banco genético de primeira linha fica difícil o sucesso, principalmente quando se trata de raças esportivas, cuja pureza de sangue é fundamental. Nem sempre é necessário adquirir-se um campeão, mais que venha de um boa família  e que a galinha, precise ser de excelente qualidade.

2- HIGIENE: Um dos fatores mais importantes a começar pelos ninhos das galinhas que estão chocando. Não aproveite ninhos velhos e sempre faça uma desinfecção geral após cada chocada. É comum não se notar os carrapatinhos ou (pichilinga) no ninho porque eles vivem entre as penas da galinha e as penugens dos pintinhos. Quando  são notados em movimento pelo ninho ou poleiros é porque o negócio já saiu de controle! Já virou praga de difícil controle e de efeitos devastadores. Apesar de existirem muitos produtos para controle e erradicação desses parasitas (butametrina, deltametrina, e etc.) é bem melhor prevenir, evitando-se assim o "stress" das aves e do criador!
As fezes e a umidade produzem amônia que intoxica as aves. Não deixe nunca acumular porque também quando fermentam, geram calor e chocam ovos de parasitas que estão sempre à espreita além do que são focos ideais para proliferação de micro organismos patogênicos.
3- ALIMENTAÇÃO: Fator importantíssimo: Aves combatentes descendem do  "Archeopterix” cujo bico era provido de dentes o que demonstra serem carnívoros os ancestrais de nossos galos, daí não podermos esquecer o fator proteico das rações. Existem várias marcas no mercado para pintos (INICIAL), mas devemos complementar com grãos, cereais, sementes e verduras. Uma boa opção de proteína é o ovo cozido misturado à ração inicial. Opções de sementes e grãos: trigo, centeio, alpiste, aveia sem casca, etc. Verduras: couve,almeirão e cenoura picado bem fininho.
A ÁGUA deve ser trocada diàriamente ou quando apresentar qualquer sujidade. Podemos acrescentar à água o VITAGOLD que é muito bom. Com estas poucas providências você verá os pintinhos se desenvolverem como futuros campeões nas exposições!
4- VACINAÇÃO: O ideal é vacinar as ninhadas nos primeiros sete dias contra a BOUBA e DOENÇA DE NEWCASTLE que são as mais comuns em nosso meio Existem vacinas para outras doenças como MAREK, CORIZA, ENCEFALITE, CÓLERA, mas nem sempre são encontradas nas doses para pequenos criadores. Com exceção da Doença de MAREK, as outras podem ser evitadas com higiene e quarentena dos novos hóspedes e "viajantes".
5- CALOR: Nos primeiros 15dias o calor é importantíssimo. Se a galinha mãe for daquelas irrequietas, providencie uma lâmpada na criadeira (60 w). O ideal é manter os pintos presos pelo menos 21 dias que é o tempo das vacinas agirem e criarem os anticorpos.* DICA: após os 15 dias, lixe as pontas dos biquinhos porque eles não vão avisar quando vão se "estranhar"e se estiverem com os bicos cegos o estrago é bem menor e contornável.

6- ESPAÇO: Lògicamente, quanto mais espaço eles puderem ter a partir de 30 dias de vida melhor. Antes de soltá-los para andar é bom repetir as vacinas por precaução. Aos 45 dias é bom colocar um vermífugo na água  para prevenir infestações, principalmente se o ambiente for de terra e vegetação. Normalmente, passada aquela fase dos 15 aos 30 dias eles esquecem um pouco as brigas e se ocupam mais das novidades do terreiro, mas não confie: dia de chuva fique alerta! Eles se molham e não se reconhecem ai é briga na certa. Se não tiver quem separe é prejuízo na certa. PIQUETES: se tiver espaço disponível, separe os machos das fêmeas, pois elas provocam a maioria das brigas nessa fase e também fica mais fácil para administrar uma alimentação mais adequada aos futuros campeões. As fêmeas empatam o crescimento dos machos, elas comem as pernas, com os 40 dias é bom separa-las
Normalmente, os frangos vão para as suas instalações individuais após atingirem a maturidade sexual, por volta dos seis a sete meses e então os cuidados passam a ser individualizados. Após prendê-los, faça uma vermifugação com piperazina (PROVERM) ou MEBENDAZOL. Não esqueça que espaço é fundamental: eles podem dormir em lugares pequenos, mas precisam se exercitar todos os dias como todo atleta, por isso bons passeadores são indispensáveis. Evite o frio e principalmente correntezas de ar que trazem como conseqüências a CORIZA e a DRC.  
                                      Boa sorte a todos !

Espora Boliviana


sexta-feira, 29 de julho de 2011


Com esta atual onda ambientalista envolvendo todo um marketing com a proteção dos animais resolvi escrever e dar ênfase a um esporte já tradicional em nossa cultura, a “briga de galos combatentes”, popular rinha de galos. Elas, que são consideradas crime pela legislação federal (Lei 9.605, artigo 32, de Crimes Ambientais), devido a maus tratos a animais silvestres.

Desde pequena fui criada em meio aos combates e presenciei todo o universo dos criadores. Geralmente os galos são criados em casinha de 1.20m X 90 cm x 80 cm a chamada COXEIRA e separados, pois juntos brigam naturalmente até a morte. Há todo um treinamento com as aves que envolvem balanças e equipamentos desenvolvidos para melhorar seu desempenho, além disso, os animais são “Tosados” parte das coxas alguns no pescoço e uma alimentação balanceada cheia de vitaminas, proteínas, sais minerais envolvendo grãos, folhas, verduras e frutas.

Existem dois tipos de combates: a “batida”, que é colocar os galos para “bater” em um espaço curto de tempo e avaliar o desempenho individual. Para a batida são utilizadas “luvas” de couro em cima da espora natural do animal, e a “biqueira” com o intuito de proteção. O outro é a rinha propriamente dita. Na rinha os animais depois de “emparelhados” (como se fosse uma pesagem de luta de boxe), são colocados no “rodo” (ringue) e no lugar das luvas e da biqueira são calçadas esporas artificiais de plástico para não infeccionar porque os faisões ou esporas naturais são infecciosos e bicos de metal para não quebrar o bico natural. A briga tem um tempo estimado em 55min. Divididos em três 20,20 e 15minutos, com intervalos de cinco. No final delas, o criador faz a medicação com anti-séptico antiinflamatório à base de pomadas comprimidos e injetáveis, para uma boa recuperação do seu animal.

Obviamente muitos animais não saem vivos do local. E os que saem, brigam em outras rinhas sendo que os melhores são cruzados para manter a raça.

O que mantém isso tudo, porque existem até hoje de modo clandestino, você pode ser sensível e não gostar do esporte, eles brigam porque nasceram com este instinto ninguém ensinam um galo brigar, as esporas naturais, não nasceram por acaso. Então o que se vê é uma grande corrida para manter uma tradição que existe até mesmo antes de Cristo, Você pode achar cruel e sádico, mas é uma herança cultural. Hoje você pode andar em pequenos e grandes bairros que você encontrará galistas, e a grande maioria são rinheiros. Alguns dizem que as rinhas são desumanas, mas na verdade elas não são nada mais do que um produto nascido da mente humana.

E você? Acha a rinha de galos desumana? Mas deve ter comido frango esta semana! Não? 
Na Inglaterra, muito embora as LUTAS DE GALOS permaneçam incompreensivelmente proibidas há mais de um século, é surpreendente como o desenvolvimento do esporte vem crescendo dia a dia, num frontal desafio às autoridades locais que perguntam a si mesmo a razão da expansão de uma prática julgada já marginalizada, sem encontrarem uma saída satisfatória.
A resposta é fácil, entretanto. Não é necessário que recorramos ao cabedal de juristas ou a psicólogos, nem tampouco a dogmas de intolerantes puritanos para chegarmos à razão. As lutas de galos existem e florescem devido a uma Lei biológica imutável e soberana, muito diferente da lei dos homens, pois enquanto a primeira está integrada no equilíbrio natural das coisas, a segunda emana do interesse ou da conveniência de cada um, ou ainda, do admitido como certo dentro de uma comunidade. Ninguém dirá de bom senso que a lei dos homens proíba de chover ou fazer sol. Ninguém de bom senso, portanto, poderá admitir que dois galos deixem de brigar devido a uma simples lei ditada pelos homens. Se os galos lutam é porque são belicosos e se não ocorresse, os homens jamais se interessariam por tal esporte. Tanto é assim, que em algumas reportagens o JORNAL LONDRINO?NEWS OF THE WORLD? Focalizou o assunto, demonstrando que as lutas de galos na Inglaterra continuam mais VIVAS do que nunca.



Bom gente, eu sou a Anne, adoro aves combatentes, estou lutando para a preservação dessa raça.
Algumas pessoas podem acharem estranho, ver uma garota gostar de aves combatente, é no começo até eu mesma achava, muitos preconceitos das minha amigas, mais depois tudo deu certo, ela agora me apoiam, as vezes brigam comigo por eu não sair com ela e preferir ir as rinhas, mais é assim mesmo, esse é meu gosto.
 Bom gente, meu pai cria galos combatentes, me interessei atrávez dele,  vou as rinha, aposto, ajudo a arma galos, emparelho, ajudo na alimentação e limpeza, que é indispensável e assim vai indo, viajo sempre com o meu pai, na cidades aqui perto, alguns me olham com cara feia, mais nem ligo, já tou acostumada.kkk
Então pessoal, decidir criar esse blog, para falar tudo sobre as nossas aves combatentes, irei postar algumas coisas da net, alguns videos e DVD's. Então gente, tipo assim, as pessoas pensam que galistas são pessoas sem que fazer, pessoas criminosas, mais poxa veja só ja pensou se todo mundo que derrubasse uma árvore plantasse 20 em seu lugar?
Isso é o que acontece com os combatentes quando raramente vem a morrer em combate, o seu dono já tem mas de vinte filhos em seu lugar.Isso é o que eu chamo de preservação da espécie,quanto mais criadores,mais a espécie será preservada.Muitas pessoas criticam os galistas pelo seu esporte,mas são muito mais cruéis pois as vezes praticam crimes e muitas injustiças com os seus próximos,se preocupam mais com a vida dos outros do que com a própria.Gerando um atraso na sua própria vida.
Os galistas que conheço assim como eu,são pessoas honestas e que pagam as suas contas em dia incluindo os impostos e não se preocupam com a vida de ninguém a menos que seja pra ajudar e ser útil a seu próximo de alguma forma. Se vc é contra as rinhas de galo, é também contra a natureza pois, os guereiros
emplumados por extinto próprio jamais vão viver em harmonia, além de ser uma raça única no mundo. 
                                              Então gente, vamos parar com esse preconceito, espero que gostem do meu blog, podem comentar a vontade.